Que saudade ainda eu tenho
Dos bons tempos de Aurora.
Das cheias do rio Salgado
de João Raqué, do reisado
das coisa boas de outrora.
Nada mais é como era
A vida era mais sincera.
Falta trem na estação,
As rezas da renovação
Cuia, catemba e panela.
Ando agora e não encontro
A feira-livre do mercado
Antigos comerciantes
Velhas bancas dos marchantes
Bons vendeiros do passado
partiram e não voltam mais.
Quanta saudade me faz
E agora são só lembranças.
Da beneficente, das danças
Som de sinos, quermesse
e as bandas cabaçais.
José Cícero(inédito 2011)
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2 comentários:
Belas lembranças! Desta forma é impossivel não viajar por Aurora, todos os dias,atraves do seu Blog!
Obrigada por nos dar este previlégio.
Fique com Deus.
Vanilda SP.a(aurorense)
Agora entendo porque razão minha amiga Vanilda fala que todos os dias, ela vai até sua cidade e que parte dos seus sonhos ficaram por lá, analizando isto, realmente é possível , todas estas postagens são uma verdadeira fortaleza.
Daniela Dantas - SP
PARABÉNS.
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