sexta-feira, 27 de junho de 2014

Vereador Chico Henrique é reeleito para mais um mandato à presidência da Câmara de Aurora

Com a maioria absoluta dos votos vereador Chico Henrique(PMDB) é reconduzido à presidência da Câmara de Aurora para mais um mandato - o biênio 2015-2016.

Em sessão extraordinária ocorrida na tarde desta sexta-feira(27) a Câmara de vereadores de Aurora realizou  eleição antecipada  com  vistas à escolha dos membros da nova mesa diretora para o biênio 2015-2016. Dos 11 parlamentares que compõem o poder Legislativo  local, apenas o vereador Antonio Wilton(Brasa) não participou da votação, visto que esteve ausente à referida sessão.
Presidente da Câmara Chico Henrique
Duas chapas  participaram da disputa. Pela situação a chapa-1 encabeçada pelo atual presidente da casa o vereador Francisco Henrique de Macedo(PMDB) obteve um total de nove votos, enquanto a chapa oposicionista conseguiu apenas um voto  dentro à frente o vereador Erivan Batista(PT).
Com este resultado numérico foi possível constatar  que o presidente Chico Henrique foi reconduzido a seu segundo mandado por uma eleição de consenso, visto que além dos votos situacionistas(à exceção da ausência do vereador Brasa e do seu concorrente) todos os demais consagraram apoio a sua eleição, configurando como se ver uma vitória folgada por 9x1.
Após o anuncio oficial  do resultado o vereador Chico Henrique se mostrou bastante entusiasmado por mais uma vitória conquistada e se disse agradecido pelo apoio quase unânime dos seus pares. 
"Uma vitória do diálogo, da compreensão, do trabalho e da democracia, o que no fundo representa a reafirmação do nosso compromisso de continuar trabalhado muito mais pela municipalidade aurorense", disse ele à reportagem do Blog de Aurora.
A chapa vitoriosa(1) foi formada pelos seguintes nomes, que integrarão a nova mesa diretora da casa a partir de janeiro de 2015; a saber:
Presidente - Fco. Henrique de Macedo(PMDB)
Vice-presidente - Osasco Gonçalves(PSL)
1º secretário - Olavo Batista(PMDB)
2º secretário - Edísio Leite(PSB)
1ª Tesoureira - Iracilda Saraiva(PSL)
2º Tesoureiro - Aderlânio Macedo(PMDB).

A sessão extraordinária de sexta, contou inclusive, com a presença do prefeito municipal Adailton Macedo(PMDB), do defensor público Dr. Célio Saraiva, do advogado Dr. Luciano Daniel, secretários municipais, lideranças comunitárias, autoridades locais, além da população que lotou o espaço interno da câmara. 
Após à escolha aconteceu uma pequena confraternização no clube Bataklan Opções na vila Paulo Gonçalves.
Segundo informou o presidente, a nova mesa diretora será oficialmente empossada no início do mês de janeiro do ano vindouro.
..........................................
Da Redação do Blog de Aurora.
fotos: Adriano de Souza Anão.
LEIA MAIS EM:

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Câmara de Vereadores: Eleição da nova mesa diretora acontece nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira(27) às 17 h acontece a eleição para a escolha da nova mesa diretora da Câmara de vereadores de Aurora . Até o momento não se tem notícias seguras acerca do lançamento de uma chapa de oposição. Ou ainda, se realmente haverá uma coalizão de forças no sentido da formação de uma chapa mista/única. 
Se ocorresse só reforçaria a ideia de que em política, o diálogo continua sendo o melhor caminho.
O que ora se sabe, e isso é fato; é que o atual presidente da casa, o vereador Francisco Henrique de Macedo(PMDB)  já se lançou oficialmente como postulante à reeleição.
Pres. ver. Chico Henrique(PMDB)
Certeza mesmo é que, diante de uma gestão marcada pelo diálogo entre seus pares, nada impede a realização de uma eleição de consenso no sentido de reconduzir o parlamentar peemedebista a um segundo mandato à frente do Legislativo aurorense. 
O que, diga-se de passagem não seria nenhuma surpresa, em face do bom trabalho e dos esforços que vem sendo desenvolvidos por seu mandato como presidente.
Caso haja disputa ou não, o certo é que o atual presidente concorrerá a reeleição. E se a tese da chapa única se consolidar, a grande expectativa ficará por conta de se saber quais serão os nomes dos vereadores que comporão a nova mesa.
De qualquer maneira, na tarde desta sexta, surpresas e novidades haverão de serem conhecidas. 
Até lá a expectiva permanece.
..............
Da Editoria de Opinião(JC) -
Blog de Aurora.

Mortandade repentina compromete 12 toneladas de peixes criados no açude Cachoeira de Aurora


Reportagem do BLOG DE AURORA visita local do criatório no açude Cachoeira na comunidade homônima

Cerca de 12 toneladas de peixes do criatório comunitário do açude Cachoeira no município de Aurora, no Cariri, começaram a morrer  entre a última segunda e terça-feira(24).  Os peixes que eram criados sob confinamento através do sistema de gaiola, de acordo com o pessoal do projeto,  a princípio apresentavam sinais estranhos de ‘sufocamento’,

Até o momento a mortandade contabilizou um prejuízo para os trabalhadores da iniciativa de aproximado de 80 mil reais, segundo avaliam os próprios piscicultores da comunidade. Pouco mais de 72 gaiolas espalhadas por uma extensa área à margem esquerda do manancial compõem o perímetro do criatório(fotos acima).

As primeiras informações dão conta de que a causa mais provável para o problema deve ter sido o baixo índice de oxigênio da água, provocado por um possível choque térmico em virtude da nova recarga de águas, como  informou na manhã desta quinta-feira(26) o jovem Josean Neco(foto), um dos integrantes da associação que  congrega atualmente os onze participantes diretos e demais moradores dacomunidade . O mesmo, disse ainda que no momento em que foi constatada a mortandade, a oxigenação da água no local das gaiolas estava abaixo de 1% quando o ideal deveria ser em torno de  5%.  

Jovem Josean no local do criatório
Há quem diga também que, como o açude  recebeu uma boa quantidade de água nova durante a invernada deste ano, houve um aumento considerável no processo de decomposição de plantas, inclusive aquáticas, o que também poderia interferir na baixa oxigenação hídrica. O que por enquanto, não passa de especulações.

Foi tão grande a quantidade de peixes mortos no Cachoeira que uma  máquina tipo rete-escavadeira teve que ser utilizada durante os serviços de retiradas dos lotes. Para tanto, três grandes valas tiveram  que ser abertas nas proximidades do manancial, a fim de que os peixes fossem enterrados. “Uma coisa que nunca havia acontecido em todos estes anos do nosso criatório”, explicou.

Todos os peixes mortos do  Cachoeira  da espécie tilápia já estavam no peso e no tamanho ideal para o abate e pertenciam aos dois lotes  que nos próximos dias deveriam estar sendo  comercializados, disse.

Os peixes produzidos no Cachoeira abastecem tanto o mercado consumidor de Aurora, região e até são vendidos algumas vezes para Fortaleza.

A preocupação dos piscicultores se volta agora para o lote sobrevivente, os peixes menores num total de três mil que em face do problema estão sendo observados mais de perto, assim como o nível de oxigênio da água, que conforme o criador está agora em torno de 1,5%.

O responsável pelo escritório da Ematerce no município  Edísio Leite, assim como o presidente da Associação responsável pela execução do projeto Francisco de Sousa França  estiveram no local  para avaliarem a situação.  Por enquanto, ainda está sendo aguardada a visita de um técnico, especialista no assunto, quando serão feitas análises mais apuradas a partir de amostras da água, no sentido de se descobrir a verdadeira causa da mortandade, explicou.

Editor do Blog entrevista piscicultor
O Açude: 

Inaugurado em julho de 2000  no sítio Cachoeira o reservatório homônimo foi concebido com a finalidade precípua de abastecimento da cidade. O que também pode ser preocupante se porventura a causa da mortandade dos peixes venha ser de origem química ou poluente. Porém, até o momento, não foi verificada nenhuma sinal de que os peixes livres e  naturais do açude tenham igualmente sido atingidos pelo problema.


Atualmente administrado pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos - Corgeh, o Cachoeira tem capacidade para armazenar um volume total de 34.330.000 metros cúbicos de água, cuja lâmina hídrica se estende numa área de 12 km aproximadamente.

.....................
Da Redação do Blog de Aurora.
fotos: JC, Jean Charle e Felipe Camila(in facebook).
.........................
LEIA MAIS EM:

terça-feira, 24 de junho de 2014

AURORA, padre Cícero e as minas do Coxá: Uma história que não quer calar! – Por José Cícero*

Floro Bartolomeu, conde Adolfo e jagunços nas demarcações do Coxá  1908
Vista panorâmica do alto serrote do Coxá de Aurora-CE.
Caminho na caatinga, via de acesso na direção do cume do serrote do Coxá
Alicerces da capelinha sendo construida a pe. Cícero ao lado da jazida
Ponto mais alto do serrote onde se situam as minas do Coxá
Umas das incursões de Floro Bartolomeu ao centro da foto
Estátua do Pe.Cícero no Coxá
Famosas não apenas pelos minérios que até hoje se escondem no seu subsolo e protegidas por um serrote íngreme e belo rodeado de caatinga densa, as minas do Coxá de Aurora ao que parece, ainda constituem um grande mistério. Um enigma atemporal como um constante acerto de contas do passado com o presente em nome das utopias do futuro.
Uma verdadeira saga sertaneja que por mais de um século de  história tem alimentado de causos e contos fantásticos as vastas narrativas da crônica caririense e nordestina. Assim como de aventuras e sonhos de riquezas,  a imaginação  de todos quantos de algum modo são tocados pelos encantos do seu rico chão. Como se ver, uma página das mais palpitantes da nossa história regional, cuja escrita ainda não se concluiu no seu todo.
No passado pertenceram ao padre Cícero Romão que as adquiriu, segundo dizem, por compra junto aos sitiantes do lugar, provavelmente antes de 1903. Entretanto, a sua posse legal constitui-se por anos a fio como  um dos mais  ferrenhos  litígios daquela época fazendo com  que sua demarcação definitiva se desse pela força das armas e à revelia da lei. 
Há quem diga, inclusive, que só pela imposição do bacamarte de Floro Bartolomeu e seus jagunços. Durante a polêmica demarcação de 1908 a questão não apenas se resolveu no papel, mas igualmente, as terras da  mina, como do seu entorno haviam ‘dado cria como reses’  no dizer do povo do sertão.  Sua área total  era em torno de 3.410 hectares englobando os sítios: Coxá, Contendas, Escondidos(Izaíras), Taveira e Bandeira, estando localizada entre os municípios de Aurora e Milagres.
Ademais, por um desses caprichos do destino o momento da demarcação ocorreu simultâneo a outro episódio dramático da história de Aurora e quiçá do próprio Cariri, - o famoso “Fogo do Taveira” - ambiente contíguo ao Coxá que por força de Marica Macedo culminou com a deposição do então intendente municipal  -  Antonio Leite Teixeira Neto (Totonho de Monte Alegre).  Além do que se sucedeu, isto é, a célebre  invasão e saque da cidade por mais de seiscentos jagunços sob o comando direto de Zé Inácio do Barro, a mando de vários coronéis e outros potentados do Cariri. 
Porém, entre coincidência, trama e oportunismo, a verdade dos fatos há de ficar, decerto, com as duas últimas opções; por uma questão muito simples. Quer seja:  não existe coincidência para à história. A menos que esta venha a ser transformada por capricho dos poderosos numa farsa, quase sempre à serviço dos vencedores.  Isso porque, nenhuma mentira histórica até hoje permaneceu incólume ou se sustentou indefinidamente ao teste inexorável dos anos. 
Cumpre ainda ressaltar que, (coincidência ou não), com a deposição de Teixeira Neto pelas armas, incontinenti colocaram em seu lugar o coronel Cândido do Pavão – compadre, amigo e rendeiro do padre Cícero, o responsável em Aurora pelas imensas  terras do Pavão - farta propriedade do sacerdote,  que se estendiam  por  cerca de três léguas de cada lado do rio Salgado. Ato contínuo, um dos mais produtivos celeiros agrícolas destes rincões.
Dr. Floro e Pe. Cícero
Diga-se de passagem, ainda, que a demarcação das minas do Coxá, foi por assim dizer, o grande palco  de estréia através  do qual o Dr. Floro Bartolomeu  da Costa apareceu pela primeira vez  no cenário político do Cariri,  pelo menos com o seu incontestável naipe de liderança. 
E pelo jeito gostou, seguiu e não desceu jamais. 
“A mina do Coxá, podia não conter nenhum cobre, mas fez a fortuna política de Floro Bartolomeu”, assim escreveu Rui Facó na sua obra seminal ‘Cangaceiros e Fanáticos’, por sinal, um dos livros mais emblemáticos e importantes da literatura Nordestina. Diria que leitura obrigatória para quem almeja compreender os sertões e o Nordeste em suas complexidades políticas e sociais.

Cerca de 13 km separam a sede de Aurora das velhas jazidas do Coxá  que, por sinal encontram-se ligadas geograficamenteao Sul com os sítio Antas e o não menos famoso serrote do Diamante, que passou à história como um dos lugares escolhidos por Lampião e seu bando para se esconder e descansar quando das vezes que estiveram no território de Aurora. Todos acoitados e na segurança do coronel Izaías Arruda, Zé Cardoso e Miguel Saraiva. Trata-se do primeiro acampamento antes dos cangaceiros chegarem à fazenda Ipueiras onde se deu toda a trama com vistas à invasão de Mossoró em 1927.
Bando de Lampião após invasão
Sem esquecer que daquele riacho, ou seja, do sítio Antas pelo menos quatro cangaceiros/jagunços compuseram o temível bando de Massilon  e em seguida, o de Lampião quando da malograda invasão à cidade norte-rio-grandense. A saber: Zé Cocô, José de Lúcio, Antonio Soares e Zé de Roque.
Naquele tempo, tais minas foram denominadas de “Jazida cuprífera Zaíra” numa referência à filha do engenheiro de minas francês, o conde Adolfo Van de Brule(amigo de Floro conhecido na Bahia por volta de 1905) que pela primeira vez ventilou com a possibilidade de haver ouro, cobre e outros minérios naquelas terras distantes de tudo, quase inóspitas do Coxá da Aurora.   
E que aliás, fez o velho taumaturgo do Juazeiro acreditar piamente nesta possibilidade. Para tanto, sob a ótica analista do conde Adolfo gastou uma soma significativa na ânsia de ver tal projeto de exploração em pleno curso. Uma investida inglória, como se percebeu ao longo dos anos.Contudo não desistira. 
Até que em 1910 quando tudo parecia caminhar para este propósito, um poderoso sindicato francês do ramo de mineração sob os apelos de De Brule enviara por fim um comissão de especialistas. Estava decidido  a assumir os negócios das minas do Coxá. O velho padre ficara exultante pelo acontecimento. Parte do pessoal francês já se encontrava na cidade    de  Milagres nos rumos do serrote quando o pior aconteceu. O chefe do projeto Dr. Frochot acometido de febre amarela terminou falecendo subitamente  no Recife onde estava hospedado antes de vir à Aurora.   
Uma desgraça. A empreitada se desfez, mesmo antes de começar. Desiludido o padre empreendeu esforços desde então, no sentido de vender o quanto antes o Coxá.  Mas foram em vão. Não encontrou nenhum comprador mesmo escrevendo longas missivas de apresentação, até mesmo à exploradores do exterior.
Estava deveras predestinado a morrer com as suas minas.
Como uma maldição, desde o desenlace do decano sacerdote muitas outras disputadas ainda haveriam de se suceder sobre aquelas terras. A paz do Coxá ainda estaria distante, assim como sua completa exploração mineral. As disputas seguiram a partir dos próprios inventariantes, até se chegar a grande peleja(anos depois) entre os Fernandes e os Macambiras que disputavam a posse das furnas na mesma ribeira.
De sorte que ainda hoje, a situação relacionada às minas do Coxá não se encontra completamente bem resolvida. Fragmentada em várias porções de terras e sítios, as antigas minas do Coxá ainda se mantêm tanto nebulosas quanto indefinidas em seus desdobramentos futuros e também atuais.
Rocha encontrada na jazida do Coxá
De maneira  tal que, ainda conseguem mexer com os ânimos e a imaginação, não somente dos que se debruçam a estudar sua história, mas inclusive dos que ainda alimentam o antigo sonho de extrair para si todas as riquezas que aquele serrote encerra.  
Muito se fala. Pouco se sabe. Nada se faz de concreto. 
Volta e meia, no entanto, homens e máquinas da tal CPRM*  são vistos  rasgando o serrote, em explosões,  perfurações e outras ações inusitadas que no mais das vezes não se combinam com a antiga tranquilidade sonora da bela serra. Deixando, ao contrário do passado, um longo rastro de destruição na mata virgem.  Infelizmente num dos últimos pedaços do bioma sertanejo, onde a caatinga com sua flora e fauna  ainda se encontra relativamente preservada. Algo difícil de se presenciar nos dias atuais em toda a  região. 
E ninguém sabe nada. Nada se ver, nada se diz,  nada se pergunta. Tudo é segredo. Um clássico top secret que se instalou nos sertões destes grotões caririenses.
Tudo é silêncio. Tudo é mistério. Como de mistério é a própria história... E de silêncio e solidão tudo o mais que se relaciona e diz respeito à  serra do Coxá em seu itinerário bucólico do mais puro realismo fantástico.

JC e equipe em pesquisa no Coxá
Quem sabe por isso, devotos de “padim Ciço” residentes nos sítios circunvizinhos ao serrote, num esforço conjunto acabam de colocar uma estátua do padre no cume mais alto da serra. Num local de difícil acesso em face dos enormes blocos de pedras e o emaranhado da mata fechada e espinhenta.  
Do cume do serrote é possível enxergar toda a região,  numa visão privilegiada, em um raio de 360 graus. Uma visão das mais belas e estonteantes do Cariri. Como se estivéssemos todos a estender as mãos e o  olhar sobre Aurora e o próprio vale lá embaixo  ao  lado  do velho padre.
Um pouco mais abaixo da estátua já edificada  os moradores estão a construir uma capelinha também em sua  homenagem. Quem sabe, uma esperança baseada no 'eterno retorno'. Como se todos, num sentimento uníssono e coletivo compartilhassem da ideia de devolvê-lo o quanto antes as suas terras de antigamente. 
Portanto, como se percebe, o esquecimento não caberá jamais na rica história das minas do Coxá. Uma história que de tão rica, arrebatadora e instigante, desde muito se confunde com a própria história do Cariri.
.....................................................
Prof. José Cícero
Pesquisador do Cangaço.
Aurora - CE.
fotos: Jc e arquivo da Internet.
......................................................................
(*) CPRM:  O Serviço Geológico do Brasil ou CPRM, nome fantasia advindo da razão social Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, é uma empresa pública que está diretamente ligada a Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM) do Ministério de Minas e Energia.
LEIA MAIS EM:

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Equipe da Secult realiza visita a lugares históricos de Aurora

Sítio Paleontológico da Massalina, rio Salgado, Cemitério da Bailarina, Minas do Coxá, e serrote do Diamante foram alguns dos lugares turísticos e históricos revisitados pela equipe de pesquisa da secretaria de Cultura e Turismo de AURORA.

Às margens do rio Salgado
Com o objetivo  de melhor divulgar e também promover o turismo local, a secretaria de cultura(Secult) iniciou esta semana o projeto imagético  'Belezas d'Aurora' que conforme o secretário José Cícero,  em sua primeira etapa  pretende produzir uma série de pequenos vídeos e imagens  retratando em seu bojo toda a beleza dos ambientes, tanto naturais, quanto relacionados à história, as artes, os artesanato e a religiosidade do município. 
Neste sentido,  uma equipe de trabalho capitaneada pelo próprio secretário, esteve no último sábado(21) visitando alguns dos locais mais emblemáticos da  história de Aurora, bem como dos seus atrativos naturais espalhados no mais das vezes, pelo interior rural. 
O professor Ronaldo Santos, como convidado, também compôs a equipe de pesquisa de campo, incluindo a presença do senhor Zé de Pedro  do sítio Espinheiro, autêntico contador de causos e que na oportunidade guiou a equipe durante o percurso(ver fotos). Ocasião em que visitaram diversas partes do rio Salgado, a exemplo da famosa Massalina no sítio Volta na região do Pavão. Como inclusive, a capelinha onde encontra-se sepultada a jovem Cotinha  - filha do vaqueiro do padre Cícero, no sítio Maracajá(Pavão) que, segundo os moradores da região vem obrando milagres. 
Ainda o cemitério da Bailarina na comunidade de Carro-quebrado no riacho das Antas onde encontram sepultadas clandestinamente as vítimas da grande epidemia de cólera ocorrida em meados do século XVIX e, por último as famosas minas do serrote do Coxá que no passado pertenceram ao padre Cícero Romão sendo motivo de sangrentas disputas envolvendo sitiantes do lugar e outros personagens como Floro Bartolomeu e seus jagunços, os engenheiros conde Adolfo, Frochot, entre outros. 
Episódio que passou à histórica do Cariri  como "as polêmicas demarcação das minas do Coxá de 1908", sem esquecer sua ligação como chamado "Fogo do Taveira".  Sem esquecer a histórica disputa entre os Macambiras e os Fernandes pelas terras onde estavam localizadas as minas. 
Pe.Cícero no serrote do Coxá
O serrote do Diamante também recebeu as atenções da equipe, visto que tantas vezes serviu de coito e esconderijo para Lampião e seu bando nos anos de 26 e 27 antes de chegar à fazenda Ipueiras sob os auspícios do vaqueiro do coronel Izaías Arruda, Miguel Saraiva  que ali residia.
Banco de Imagens - Projeto Imagético:
Inicialmente, o rol das fotografias selecionadas será exposto no das vidraças que compõem o espaço sob a estátua do Senhor Menino Deus, ao lado da igreja matriz no centro da cidade.  
"A ideia  é mostrar para as pessoas um pouco do grande potencial turístico que possui o município de Aurora nos aspectos religioso, histórico e ecológico. Além de tentar provocar em cada cidadão um maior apego e conhecimento acerca da nossa própria história, além de um sentimento de 'pertecimento' no que se refere à defesa do nosso  rico patrimônio histórico, arquitetônico, ambiental, humanístico e cultural", disse.
...........................................
Da Redação do Blog da Aurora e da Secult.
fotos: Jc e Adriano de Souza Anão
-----------------------------
LEIA MAIS EM:
e no Orkut e  Facebook