Imagens do aprazível e pacato distrito de Tipi
No começo da noite desta sexta-feira, dia 20(dia do pe. Cícero) por volta das 19h a população da pequena e pacata vila do Tipi, aprazível distrito de Aurora viveu um momento de pânico. Tudo provocado pela presença de dois bandidos em uma moto( Honda/Fan de cor preta sem placa) que uma vez munidos de armas de fogo em punho(revólveres calibre 38) e capacetes a esconder seus rostos invadiram aquela vila. Primeiro adentrarm um bar e sem seguida a mercearia vizinha. E foram logo atirando. Renderam os proprietários e todos os que estavam nas calçadas de ambos os estabelecimentos comerciais exigindo com violência dinheiros.
Na mercearia chegaram, inclusive ao absurdo de colocar a arma na cabeça de uma criança de mais ou menos 7 anos, filha do comerciante. Em pranto, a mãe da menina, pediu aos bandidos que por todos os santos não fizessem nenhum mal a sua filhinha. E os bandidos continuaram pedindo dinheiro. Ela insistia que não possuía qualquer quantia. Mesmo assim alguns dos moradores também foram rendidos.
Uma pequena quantidade em dinheiro foi o que o dono do estabelecimento possuía e ofereceu aos dois bandidos. Os mesmos atirando sem direção ainda ameaçaram os presentes. Naquele momento, fiéis participavam na capela da comunidade situada no centro da pracinha (quase em frente ao local do assalto), da tradicional novena do mês de maio alusiva a Nossa Senhora. Ao ouvirem os disparos e saberem do que se tratava; os que ali rezavam também ficaram em pavorosa. Assim como todos os habitantes que, por costume interiorano, todo começo de noite sentam-se nas suas calçadas para conversar.
Os bandidos seguiram pela única rua central da vila atirando e descompondo as pessoas com palavras de baixo calão. Mandando que todos entrassem.
Já na saída do distrito que fica à margem da CE-286 os bandidos pararam na quadra de esporte da comunidade onde a juventude se preparava para o costumeiro futebol de todas as noites. Quando sob a mira de um revolver um cidadão teve sua moto(Tuday/CG de cor azul ano 94) tomada por um dos ladrões( o garupeiro). O piloto mandava que o seu comparsa atirasse no proprietário. Todos os que estavam no local foram obrigados a entrar correndo no matagal sob os gritos dos criminosos que ameaçavam matá-los. Alguns tiros foram disparados, segundo informações dos que presenciaram o fato. Alguns inclusive, apresentaram muitos arranhões pelo corpo devido a mata de jurema espinhenta onde foram obrigados a se proteger dos marginais.
Mesmo camuflado por seus capacetes, testemunham afirmaram se tratar de dois indivíduos "franzinos de altura razoável(mediana) sendo um de pele branca e outro mais moreno". Ambos estavam vestidos em jaquetas o que pode ser um sinal de que os mesmos não eram de perto. Informações de populares também deram conta de que pela manhã os mesmos estiveram a beber noutro bar localizado ao lado da capela, na outra ruazinha paralela a praça. Há quem diga que os ladrões pretendiam assaltar um comerciante tido como rico. Frustrados no seus propósitos talvez decidiram por outro plano.
Mesmo fugindo na direção da BR-116, alguns moradores da comunidade de Tipi de Cima afirmaram que logo após a prática do crime os mesmos pegaram a estrada voltando como que querendo encontrar um atalho que dá para a região do sítio Bordão do Velho na extrema com o vizinho estado da Paraíba. Um dos moradores do local afirmou ter ouvido um dos bandidos dizer: “estamos perdidos”. Vez que não encontraram o corredor que procuravam. Mas uma evidência de que os mesmos possam não ser das redondezas.
A PM local sob o comando do competente delegado Rosival Roseno realizou diligências pelas imediações e colheu informações de testemunha. No entanto, até este momento não se tem informações acerca da possível prisão dos assaltantes que aterrorizaram a comunidade do distrito do Tipi em Aurora no Cariri cearense.
Logo que chegou da capital e tomou conhecimento do ocorrido, o prefeito Adailton Macedo visitou as famílias que foram ameaçadas pelos assaltantes, além de cobrar providências junto às autoridades competentes. Após participar do encerramento do projeto “Caravana do meu Padim” que, por sinal, aconteceu no dia seguinte(sábado, dia 21) naquele distrito.
Da Redação do Blog da Aurora:
LEIA MAIS EM: www.prosaeversojc.blogspot.com
3 comentários:
Eu adoraria ter publicado essa notícia no Jornal Chapada do Araripe na época em que ocorreu. Agora, quase 7 dias depois fica meio estranho. Precisamos arrumar uma forma de eu conseguir saber das notícias importantes dos municípios.
Se você me enviar por e-mail fica mais fácil do que ficar procurando:
blogdocrato@hotmail.com
Abraços,
Dihelson Mendonça
Email. pauloluiz41@hotmail.com
O marginal e o rio Amazonas.
Um grande rio para ser perigoso, ter condições de afogar pessoas, naufragar barcos, tem que ter um grande volume de água. Também e necessário ter grande profundidade, enfim tem que ser um grande rio.
Para ter estas qualidades ele depende de seus afluentes. Onde o rio nasce, ele é calmo tranqüilo, não causa nenhum mal para as pessoas que vivem as suas margens. Suas águas são rasas, é apenas um simples riacho, nesta fase ninguém precisa temê-lo. Para este pequeno curso de água se transformar e ficar perigoso depende do caminho que ele percorre e do volume das águas dos seus afluentes.
Vamos usar como referencia o nosso rio amazonas. Ele nasce no peru, tem uma extensão de seis mil duzentos e setenta e cinco quilômetros, o que o faz ser tão volumoso são seus afluentes. Na margem direita: Javari, Juruá, Tefé, Coari, Purus e Madeira e pela margem esquerda: Içá, Japurá, Negro, Jamundá, Trombeta, Paru e Jarí.
O marginal também para ser perigoso, matar, roubar, estuprar, enfim, causar problemas á sociedade, depende dos seus influentes. Quando ele nasce, não faz mal a ninguém, só causa alegria para as pessoas que o cercam, neste momento é apenas um inocente bebezinho. Para torna-se perigoso, este ser, depende do caminho que percorre e também dos seus, repetindo, influentes. Do lado direito: o ambiente paupérrimo, a péssima alimentação, a falta de uma boa estrutura familiar, a negligência do governo em proporcionar uma educação escolar adequada, a falta de oportunidade de um emprego e a ausência de saúde publica decente. Do lado esquerdo, drogas, prostituição, corrupção policial, a morosidade da justiça, o péssimo sistema prisional, as quadrilhas de receptação, os traficantes de drogas, a corrupção dos políticos e a péssima estrutura do estado. Tudo
isso no caminho daquela inocente criança, fará com que ela se transforme em perigoso marginal, mas na verdade ele é o fruto da influência de tudo isso que foi mencionado.
Se percorrermos um caminho todo asfaltado e bem cuidado, chegaremos ao fim da viagem limpos. Se percorrermos um caminho cheio de lama, chegaremos ao fim da viagem todos sujos e enlameados. Continua.
Continuação do marginal e o rio amazonas.
Para melhorar a viagem temos que melhorar o caminho, se o melhorarmos, teremos uma viagem mais tranqüila e mais feliz.
Nossa vida na terra é como uma viagem, sendo assim quem nasce em berço de ouro leva uma grande vantagem em relação a quem nasce em uma favela, por exemplo; no primeiro caso o viajante tem um ótimo pré-natal, um excelente parto, uma infância privilegiada, com ótima alimentação com todos os cuidados médicos, uma adolescência cheia de vantagens com ótimas escolas até sua formatura.
Quem nasce na favela, favela, eu digo servindo apenas como exemplo, porque isso pode acontecer em qualquer lar com pobreza absoluta, este viajante infeliz, pobre e descamisado como dizia o malfadado ex-presidente Collor de Mello. Este coitado, vitima deste sistema perverso, terá um pré-natal nas filas do I.N.P.S., terá um parto feito às vezes com muita ma vontade, por funcionários que ganham pouco, em muitos casos nem merecem ganhar mais por falta de capacidade. Em seguida terá uma infância com má alimentação, causando com isso distúrbios em seu desenvolvimento físico e mental. Sua adolescência será marcada por um ensino precário, medíocre e enganador, estudo que não lhe dará nenhuma chance de disputa para ingressar em uma faculdade publica, enfim observem a dificuldade deste pobre viajante. Por isso baterei sempre nesta tecla, marginal não nasce marginal, marginal é fruto desta sociedade podre, podre por dentro porque aparentemente parece justa e maravilhosa, mas a verdade e bem outra, isso ninguém pode contestar e nem dizer que esta tudo bem e que nosso país e maravilhoso.
Aproveito esta crônica para fazer menção a um artigo publicado na revista, viver psicologia, onde há um artigo escrito pela psicóloga, Mara Martins Passos, artigo este o qual diz, “a sociedade como um todo, julga que quem está nas penitenciárias, está lá porque é intrinsecamente “mau”. Fez algo muito errado. E que quem esta aqui fora são os “bonzinhos”. A priori, as coisas são vistas assim. Mas nós sabemos que não é assim de modo algum, que as coisas ocorrem. De uma maneira simplista pode-se deduzir que os bons, estão fora das cadeias e os maus estão dentro delas” “isso tudo é uma grande mentira” Na verdade existem mais bandidos fora das cadeias do que dentro delas, é só computar todos os políticos corruptos, os policiais corruptos e muitos outros tipos de desonestidade que é inerente a todos nós seres humanos.
Esta crônica foi extraída do livro, Crônicas, indagações e teorias. Autor Paulo Luiz Mendonça. Editora Scortecci.http://pauloluizmendonca.judblog.com
Nota, se tiverem interessados em crônicas combatendo políticos corruptos e religiões fajutas, procurem na Google e só digitar Paulo Luiz Mendonça, tem mais de 100 trabalhos meus.
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