Um cangaceiro com pinta de galã
Corisco - O diabo Loiro
Certa ocasião, em relação à defesa da honra masculina, o Diabo Louro adotou uma postura que, muitos anos depois, se tornou bastante conhecida no país: tratou-se do desfecho do relacionamento amoroso entre Cristina e Português. Ela o havia traído com um integrante do bando de Corisco - o cangaceiro Gitirana - e Português contratara Catingueira para limpar sua honra maculada.
Português é o primeiro da esquerda
Quando Catingueira chegou ao acampamento de Corisco, chamou logo Gitirana para uma conversa particular.
Quando Catingueira chegou ao acampamento de Corisco, chamou logo Gitirana para uma conversa particular.
Naquele momento, Maria Bonita e Lampião estavam no mesmo acampamento e, por acaso, se aproximaram deles. Maria Bonita adiantou-se, sugerindo a Catingueira que a pessoa a ser eliminada deveria ser Cristina (a verdadeira culpada, segundo ela) e, não, Gitirana. Naquela hora, Corisco retrucou: "Ela deu o que era dela! Ninguém tem nada com isso!"
Insatisfeita com a resposta, Maria Bonita continuou defendendo a contrapartida masculina: "É, mas Português vai ficar desmoralizado!"
Já impaciente com aquele confronto, o Diabo Louro deu um basta à discussão:
"Ele que cuide da mulher dele! Do meu rapaz, cuido eu!"
Desde esse dia, tais palavras ficaram célebres e essa expressão vem sendo utilizada até o presente, inclusive, por muitos políticos brasileiros. Parafraseando Corisco, os parlamentares costumam dizer: Cuidem do que é seu porque, do que é meu, cuido eu!
Em relação àquele desenlace amoroso, Lampião deu total apoio a Corisco. Cristina permaneceu com o bando, escondida durante alguns meses. Todavia, como era de se esperar, ela foi morta quando ia para a casa de familiares, já que Português contratara outros cangaceiros para matá-la. Neste sentido, não restava dúvidas: o adultério feminino não era tolerado nos bandos do Nordeste.
"Ele que cuide da mulher dele! Do meu rapaz, cuido eu!"
Desde esse dia, tais palavras ficaram célebres e essa expressão vem sendo utilizada até o presente, inclusive, por muitos políticos brasileiros. Parafraseando Corisco, os parlamentares costumam dizer: Cuidem do que é seu porque, do que é meu, cuido eu!
Em relação àquele desenlace amoroso, Lampião deu total apoio a Corisco. Cristina permaneceu com o bando, escondida durante alguns meses. Todavia, como era de se esperar, ela foi morta quando ia para a casa de familiares, já que Português contratara outros cangaceiros para matá-la. Neste sentido, não restava dúvidas: o adultério feminino não era tolerado nos bandos do Nordeste.
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