Por: João Tavares Calixto Júnior
      Berço de respeitável penca de personas gratas à cultura cearense, o  município de Aurora, fronteiriço das regiões centro sul e cariri do  estado, conta honrosamente em seus anais artísticos, uma história  gloriosa.        
      Aproximando-se a data em que se comemora a alforria enquanto  município, a terra que se ensopa d'águas doces do salgado, respira hoje  um misto de ares culturais merencórios e coetâneos. 
Saudosismo se vê, em exemplo, quando se dita lista de artistas brotantes de seus rincões, que não mais conosco estão, ainda que a obra de contribuição marcante entre os vivos o esteja. Na contemporaneidade, é Aurora mãe de lendas vivas. Das que se figuram em seus meios, entre as maiores do país!
 Saudosismo se vê, em exemplo, quando se dita lista de artistas brotantes de seus rincões, que não mais conosco estão, ainda que a obra de contribuição marcante entre os vivos o esteja. Na contemporaneidade, é Aurora mãe de lendas vivas. Das que se figuram em seus meios, entre as maiores do país!
      Este oxigênio de mistura temporal-cultural que se respira é motivo  de orgulhamento para os filhos da terra. Num momento de expansão da  dimensão de apoio à cultura na qual se encontra o lugar, vê-se na orbe  dos famosos, discretos aurorenses, que se destacam sem perseguir  notoriedade. Exemplo este é Geraldo Simplício, o Nêgo. Artista plástico  renomado, conhecido por ser pai de técnica pioneira em esculpir  rochedos. Nascido em Aurora a 24 de fevereiro de 1943, Simplício integra  um clã de artistas, sendo vários com contribuição autóctone no  município. Cizim e Zé Simplício não me deixam errar. O aurorense que há  40 anos vive na cidade serrana de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, tem  em sua residência - Km 53 da estrada Teresópolis-Nova Friburgo - um  jardim com esculturas gigantescas talhadas em barrancos que se  encobertam com musgos nativos, dando impressões únicas ao trabalho. 
       O menino pobre que saíra de Aurora para o mundo ganhar, recebera  antes, do saudoso Padre Luna, elementar alcunha: Nêgo. E assim ficou  batizado, antes mesmo de ingressar no monsteiro de São Bento, onde seria  reconhecido como escultor de talento.
Fez Geraldo Simplício em 1966, a sua primeira exposição ainda em Crato, no Ceará, e antes de mudar-se para o Rio de Janeiro. Expôs ainda na capital cearense em 1967 e em 1968, foi a vez da capitania que deu mais lucro aperceber as obras do futuro grande artista a se criar, e em dupla ocasião, na capital pernambucana, viu-se exposição de Nêgo no IBEU e na EMPETUR.
É Geraldo hoje dono de um jardim considerado único no mundo, com trabalhos conhecidos por gente das partes distantes do planeta, que sabem através da existência do Nêgo, a importância do município de Aurora, no Ceará, como importador de excepcional talento singular.
 Fez Geraldo Simplício em 1966, a sua primeira exposição ainda em Crato, no Ceará, e antes de mudar-se para o Rio de Janeiro. Expôs ainda na capital cearense em 1967 e em 1968, foi a vez da capitania que deu mais lucro aperceber as obras do futuro grande artista a se criar, e em dupla ocasião, na capital pernambucana, viu-se exposição de Nêgo no IBEU e na EMPETUR.
É Geraldo hoje dono de um jardim considerado único no mundo, com trabalhos conhecidos por gente das partes distantes do planeta, que sabem através da existência do Nêgo, a importância do município de Aurora, no Ceará, como importador de excepcional talento singular.
| Família - Jardim do Nêgo | 
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| Nêgo e escultura - Jardim do Nêgo | 
      Aurorense outro que grande renome e fama trajava, atendia por  Aldemir Martins. Deixou triste o país em 2006, a 6 de janeiro, por  receber pedido de morar no céu, e aceitar. Em Ingazeiras, distrito  aurorense, nascia que por coincidência do destino, a 8 de novembro do  ano da maior manifestação artística da história tupiniquim - 1922 - um  artista pronto, e com polivalência. Filho de Miguel de Souza Martins e  Raimunda Costa Martins, foi Aldemir viver com a família no município de  Pacatuba, aos 11 de idade. No Colégio Militar em Fortaleza, já se  destaca em 1934, por habilidades com desenhos. Ganha seu primeiro prêmio  em concurso promovido ainda no exército, quando serviu de 1941 a 1945.  Trabalha no início da década de 40 como ilustrador em jornais e  revistas, e juntamente com outros artistas, funda o SCAP (Grupo Artys da  Sociedade Cearense de Artistas Plásticos). 
       Para São Paulo, muda-se em 1946, onde se fixara de vez, apesar de  viver em Roma entre 1960-1961. Começa-se então, o amadurecimento do  estilo que lhe seria peculiar por sempre: A retratação do Nordeste e a  transgressão. Ora com lirismo, ora com dramatização e aspereza, o  artista transcreve o "Norte" e o "ser brasileiro" e participa de vários  salões pelo Brasil, angariando prêmios e derramando voga. Notória era já  a obra do rapaz Nordestino, que trazia a Nordestindade à tona  brilhantemente. Foi considerado por muitos como um dos maiores artistas  plásticos brasileiros da história, e o maior desenhista do mundo (Bienal  de Veneza - 1956), até parar, em 2006, deixando este lado da existência  na capital argentina........................................................
**Prof. João Tavares Calixto Jr.
Um filho de Aurora
Radicado e residente em Lavras da Mangabeira-CE
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