A morte da jovem estudante Nayane Helen de apenas 15 anos ocorrida na última sexta-feira, (5) em Fortaleza onde se encontrava hospitalizada em estado grave comoveu toda comunidade de Aurora. A conhecida jovem aurorense foi vítima de hepatite tipo C, enfermidade que de forma rápida provocou o óbito da estudante logo após ter chegado da capital paraibana onde havia estado por treze dias em férias escolares.
Inicialmente atendida na cidade de Juazeiro do Norte o estado da jovem aurorense piorou, tendo que ser transferida às pressas para Fortaleza. Com a rápida evolução do quadro, nada pode ser feito pela medicina, vindo a óbito nas primeiras horas da última sexta-feira (5). A notícia do seu falecimento foi um verdadeiro choque. De modo que na cidade não se fala noutro assunto.
O sepultamento aconteceu na manhã de sábado(6) após a missa de corpo presente na igreja matriz, onde uma verdadeira multidão compareceu ao local para dar as últimas despedidas a Nayane.
Além da matriz, ruas inteiras ficaram lotadas por amigos, familiares, conhecidos e curiosos. Vários estudantes, principalmente do colégio Monsenhor Vicente Bezerra onde a garota estudava também se fizeram presentes ao féretro. Boa parte dos educandários locais decretou feriado em memória da estudante.
Foi um momento de grande comoção, desde a missa na matriz até o cortejo em direção ao cemitério.
Nayane acabara de concluir o nono ano e já se preparava para adentrar o ensino médio. A saudade agora tomou conta do educandário onde a jovem estudava, assim como de boa parte do bairro Araçá onde residia.
Durante a missa muitas homenagens foram feitas, por colegas de escola, amigos, parentes e familiares da jovem. Inclusive pelos atletas do Araçá Esporte Clube – time em que o pai de Nayane era treinador.
Nota do Editou:
Foi com a maior das surpresas que tomamos conhecimento do estado de saúde de Nayane e, em seguida, para nossa tristeza do seu desencarne. Um infortúnio que nos deixou por demais tristes e abalados, afinal de contas trata-se de uma garota ainda na flor da idade. Uma jovem por quem a vida e o futuro estavam apenas começando...
Acontecimentos como este sempre mexe com os sentimentos de todos, notadamente quando se trata de uma pessoa em tenra idade, conhecida de todos, como é o caso de Nayane: jovem, carinhosa, esportista, estudante e amiga.
Convivi com Nayane por todo o ano de 2009, vez que fui seu professor de Ciências no 9º ano do colégio Monsenhor. Lembro-me bem dela sentada na primeira fila sempre atenta, às vezes falava em voz alta. Quase sempre com um sorriso estampado no rosto. Na leitura dos textos sempre me pedia para começar. Lia bem com a devida entonação e dicção necessária. De modo que suas leituras serviam para todo o resto da classe.
Como sentava na carteira próxima à porta, gostava de vislumbrar tudo o que acontecia pelos corredores. Era, por assim dizer, a mais comunicativa e extrovertida da sala.
Tinha uma percepção aguçadíssima, de modo que na primeira explicação já assimilava o sentido do assunto.
Às vezes um tanto irrequieta, era quase sempre ela quem me avisava que havia tocado para o recreio ou para o fim da aula.
Seu olhar, seu rosto sorridente e o seu jeito de falar ficaram gravados para sempre na minha memória. Assim como sua alegria contagiante entre todos os que conviveram com ela neste ano estudantil que esvaiu e que nos marcou profundamente, em face da grata convivência que tivemos com Nayane.
Agora sua saudade e sua lembrança nos invadem a alma. Não estou mais no colégio, porém qualquer dia desses, visitarei aquela sala do nono ano para recordar sua presença como dantes, sentada na primeira fila.
Sei que agora Nayane estará num bom lugar, ao lado do eterno rogando pelos seus e por todos nós. Porque Nayane não morreu, apenas despertou um pouco mais cedo para à eternidade. Isso, no fundo é o que nos consola diante do sentimento de perda e da saudade que nos invadem a alma; desde o instante da sua partida para junto do pai. Nossas sentidas condolências aos seus pais e demais familiares.(JC)
(*) Da Redação:
Inicialmente atendida na cidade de Juazeiro do Norte o estado da jovem aurorense piorou, tendo que ser transferida às pressas para Fortaleza. Com a rápida evolução do quadro, nada pode ser feito pela medicina, vindo a óbito nas primeiras horas da última sexta-feira (5). A notícia do seu falecimento foi um verdadeiro choque. De modo que na cidade não se fala noutro assunto.
O sepultamento aconteceu na manhã de sábado(6) após a missa de corpo presente na igreja matriz, onde uma verdadeira multidão compareceu ao local para dar as últimas despedidas a Nayane.
Além da matriz, ruas inteiras ficaram lotadas por amigos, familiares, conhecidos e curiosos. Vários estudantes, principalmente do colégio Monsenhor Vicente Bezerra onde a garota estudava também se fizeram presentes ao féretro. Boa parte dos educandários locais decretou feriado em memória da estudante.
Foi um momento de grande comoção, desde a missa na matriz até o cortejo em direção ao cemitério.
Nayane acabara de concluir o nono ano e já se preparava para adentrar o ensino médio. A saudade agora tomou conta do educandário onde a jovem estudava, assim como de boa parte do bairro Araçá onde residia.
Durante a missa muitas homenagens foram feitas, por colegas de escola, amigos, parentes e familiares da jovem. Inclusive pelos atletas do Araçá Esporte Clube – time em que o pai de Nayane era treinador.
Nota do Editou:
Foi com a maior das surpresas que tomamos conhecimento do estado de saúde de Nayane e, em seguida, para nossa tristeza do seu desencarne. Um infortúnio que nos deixou por demais tristes e abalados, afinal de contas trata-se de uma garota ainda na flor da idade. Uma jovem por quem a vida e o futuro estavam apenas começando...
Acontecimentos como este sempre mexe com os sentimentos de todos, notadamente quando se trata de uma pessoa em tenra idade, conhecida de todos, como é o caso de Nayane: jovem, carinhosa, esportista, estudante e amiga.
Convivi com Nayane por todo o ano de 2009, vez que fui seu professor de Ciências no 9º ano do colégio Monsenhor. Lembro-me bem dela sentada na primeira fila sempre atenta, às vezes falava em voz alta. Quase sempre com um sorriso estampado no rosto. Na leitura dos textos sempre me pedia para começar. Lia bem com a devida entonação e dicção necessária. De modo que suas leituras serviam para todo o resto da classe.
Como sentava na carteira próxima à porta, gostava de vislumbrar tudo o que acontecia pelos corredores. Era, por assim dizer, a mais comunicativa e extrovertida da sala.
Tinha uma percepção aguçadíssima, de modo que na primeira explicação já assimilava o sentido do assunto.
Às vezes um tanto irrequieta, era quase sempre ela quem me avisava que havia tocado para o recreio ou para o fim da aula.
Seu olhar, seu rosto sorridente e o seu jeito de falar ficaram gravados para sempre na minha memória. Assim como sua alegria contagiante entre todos os que conviveram com ela neste ano estudantil que esvaiu e que nos marcou profundamente, em face da grata convivência que tivemos com Nayane.
Agora sua saudade e sua lembrança nos invadem a alma. Não estou mais no colégio, porém qualquer dia desses, visitarei aquela sala do nono ano para recordar sua presença como dantes, sentada na primeira fila.
Sei que agora Nayane estará num bom lugar, ao lado do eterno rogando pelos seus e por todos nós. Porque Nayane não morreu, apenas despertou um pouco mais cedo para à eternidade. Isso, no fundo é o que nos consola diante do sentimento de perda e da saudade que nos invadem a alma; desde o instante da sua partida para junto do pai. Nossas sentidas condolências aos seus pais e demais familiares.(JC)
(*) Da Redação:
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