O Poder existencial na correnteza do tempo porta o mistério da vida, burla a mente humana e escraviza os seres vivos, pois, senão vejamos: a vida sempre depende de matéria, preferencialmente, matéria perecível, logo, a vida é um prenúncio da morte. Assim, todo ser vivo é um ser morto dependendo tão somente da variante existencial – Tempo.
O ser humano para existir precisa de uma carcaça, toda força pensamental, inteligível e processual é planejada, calculada e, vivida nesta carcaça da vida no interregno passageiro, o que de já, é um grande peso, considerando a nossa força gravitacional muito forte e poderosa.
O Substrato da vida para existir cobra um preço muito alto, o corpo dos viventes é muito exigente, a dependência do meio ambiente é um agente controlador de todo processo existencial. A Ciência pouco tem feito para mudar este quadro amedontrador que ceifa milhares e milhões de vida, no caso específiico do 'homo sapiens' desde o surgimento do homem na era cenozóica no período do pleistoceno aos dias atuais.
Essa máquina assassina da existência é tão poderosa que dos mais sábios vultos da humanidade aos mais simples dos humanos, ninguém ainda, teve coragem de enfrentar de frente este dragão que se alimenta sorridentemente, de vidas no decorrer do espaço tempo.
Por que isto acontece? A Humanidade aceita calada e ordeira, a prisão existencial imposta aos seres humanos, quando muito, fica em fagulhas temporais uma história que, as mais das vezes, no freio existencial, um mito, uma lenda e por fim, o esquecimento pleno – Total.
Esse poder existencial, que nunca foi barrado com seriedade, ou sem, é, foi, e será uma constante na vida dos seres vivos no planeta terra. Os seres vivos aceitam isto como uma fatalidade, uma realidade imutável, o destino e haja substantivo ou adjetivos para qualificar esta dor existencial.
Porém, não muito longe, planetas, quasares, estrelas, seres luminosos ou iluminados a quebrar a barreira do tempo sem esta limitação existencial – Por quê?
Por que a terra que o homem vive na vertical é a mesma que viverá na horizontal, ainda que sem vida – Corpos gelados, restos, somente restos. Burlar o poder existencial, não é algo fácil, porém, também não é impossível, pois a cada volta do homem no cosmo, no futuro, maior a possibilidade de se encontrar com seres que já ultrapassaram esta forma embrionária e obsoleta de existir.
(*) Luiz Domingos de Luna
É professor e mestre da Ordem Santa Cruz d'Aurora
Nenhum comentário:
Postar um comentário