Por José Cícero
1º de maio dia do(a) trabalhador(a). Uma data cuja simbologia vai muito além dos conceitos simplórios meramente comemorativos em que a classe trabalhadora do mundo inteiro se debruça acerca do seu papel transformador ao longo da história. Um momento especial em que, muito mais que uma comemoração, urge que se faça uma reflexão profunda sobre os atuais desdobramentos de suas lutas cotidianas, reveses e conquistas.
O que em se tratando de Brasil, convenhamos, não há muito a se comemorar – notadamente agora quando a sociedade brasileira se ver diante de uma situação triste e vexatória, quase sem nenhum paralelo na sua história recente. E o mais incrível é saber que estamos (des)governado por um partido que se diz dos trabalhadores e, ainda por cima, de esquerda. Principalmente quando nos encontramos diante de um processo acelerado de recessão, de longe, a maior das últimas décadas. Agravada pelos menores níveis de confiança, de emprego, ética e economia desde o governo Collor. Sim, Collor, aquele que sofrera Impeachment por um ‘deslize’ que, comparado aos atuais escândalos de corrupção foi, por assim dizer; 'café pequeno'. Impeachment que, aliás, agora mesmo, os apaniguados do poder querem em vão nos fazer acreditar que se tratar de um golpe.
Temos um país potencialmente rico(em vários aspectos), mas que infelizmente está sendo assaltado por uma verdadeira horda de mal feitores que se apropriaram de uma jovem democracia política para sugar as economias e as riquezas produzidas pelos trabalhadores que eles fingem representar. Razão porque neste dia 1º de maio é fato;. Não há muito a se comemorar...
Porém, há razões de sobra para se indignar. Repensar o que fizemos e o que haveremos de fazer daqui para frente para que se possa assegurar, além de uma democracias verdadeiramente popular, um futuro mais digno e sustentável para a nação que haveremos de deixar aos nossos filhos.
Gozado: Pela primeira vez na história, desde os militares, um presidente deixou de falar em cadeia nacional aos brasileiros neste dia simbólico. O mais estranho é saber que este tal governo se diz representante dos trabalhadores. Contudo, para quem fez o que fez com a classe que sustenta este país não se podia esperar outra atitude que não a omissão e o medo. Para quem dia após dia vem sacrificando o trabalhador, arrochando salários, aumentando impostos, combustíveis e desempregos, destruindo benefícios sociais históricos e direitos trabalhistas não se deve esperar mais nada, que não seja o aprimoramento da maldade extrema.E para piorar um pouco mais, neste dia do trabalho ainda tentam a todo custo no congresso aprovar à toque de caixa o tal PL da Terceirização que representa o tiro de misericórdia no peito do povo trabalhador brasileiro.
Porém, há razões de sobra para se indignar. Repensar o que fizemos e o que haveremos de fazer daqui para frente para que se possa assegurar, além de uma democracias verdadeiramente popular, um futuro mais digno e sustentável para a nação que haveremos de deixar aos nossos filhos.
Gozado: Pela primeira vez na história, desde os militares, um presidente deixou de falar em cadeia nacional aos brasileiros neste dia simbólico. O mais estranho é saber que este tal governo se diz representante dos trabalhadores. Contudo, para quem fez o que fez com a classe que sustenta este país não se podia esperar outra atitude que não a omissão e o medo. Para quem dia após dia vem sacrificando o trabalhador, arrochando salários, aumentando impostos, combustíveis e desempregos, destruindo benefícios sociais históricos e direitos trabalhistas não se deve esperar mais nada, que não seja o aprimoramento da maldade extrema.E para piorar um pouco mais, neste dia do trabalho ainda tentam a todo custo no congresso aprovar à toque de caixa o tal PL da Terceirização que representa o tiro de misericórdia no peito do povo trabalhador brasileiro.
Uma iniciativa que tem como objetivo beneficiar uma vez mais os poderosos empresários e que só aprofunda a precarização das relações do trabalho em desfavor do trabalhador.
Que neste dia do trabalho, portanto, todos possam, por fim, refletir um pouco mais sobre a dura realidade que ora pesa sobre a vida do pais. E assim, identificar quem são os verdadeiros inimigos da pátria. Mas sem nunca desistir do sonho possível de um Brasil melhor. Sem nunca se dá ao desânimo de que é necessário lutar sempre na perspectiva do recomeço.
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José Cícero
Aurora – CE
foto ilustrativa: .http://www.rb.am.br/wp-content/uploads/2015/04/tvantiga1.jpg
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