sexta-feira, 5 de abril de 2013

Secretário de Cultura do município retoma pesquisa sobre Catatumba do sítio Tunga supostamente pertencente à filha do Cel. Xavier

Da Redação
Secretário José Cícero e o vaqueiro Cíção do  sítio Tunga ao lado da catatumba
Promessa alcançada: Casal de agricultores(D.Izaura e seu Silvino)
Velha catatumba supostamente da filha do cel. Fco. Xavier de Souza
Histórica catatumba do sítio Tunga em meio a um Mandacaru e uma Jurema

Fruto de um intenso trabalho de pesquisa, túmulo encontrado no sítio Tunga  pode pertencer a uma das filhas do coronel Francisco Xavier de Souza, co-fundador de Aurora, diz secretário de cultura


Tendo em vista a sua participação como um dos palestrantes convidados na abertura do II  Grande Encontro  da família Xavier  que acontecerá de 13 a 15 de julho, inicialmente nas cidades de Juazeiro do Norte e Barbalha no Cariri cearense. Depois em Exu e Serrita no estado do Pernambuco, o professor José Cícero, secretário de cultura do município, revisitou na tarde desta última sexta-feira(5) no sítio Tunga, o local onde encontra-se edificado o túmulo que, segundo dizem, pertence a uma das filhas do coronel Francisco Xavier de Souza - o fundador de Aurora.

A primeira vez que o assunto veio à baila ainda no ano de 2007 foi através de reportagem especial publicada na 'revista Aurora' escrita por JC resultante de uma exaustiva pesquisa de campo  em parceira com o professor Luiz Domingos de Luna. "Até então, pouco ou quase nada se sabia sobre o histórico e  inusitado fato", disse.

Para entender a matéria:

Cartaz do Encontro dos Xavier
Tendo chegado em Aurora provavelmente em 1831, vindo do Aracati no litoral cearense, o  então  alferes Francisco Xavier de Souza logo contraiu matrimônio(pela segunda vez) com Maria dos Santos Xavier(de Souza) filha do lugar, de cujo casamente veio ao mundo: Aristides Xavier  de Souza, Antonio, Carminda e Francisca. 
Há quem diga, conforme rumores dos mais antigos de que a  referida sepultura do sítio Tunga  tenha sido supostamente da primeira filha do coronel nascida em Aurora. Quer seja, Carminda Xavier de Souza. Vitimada que foi pela terrível enfermidade que naquela época era denominada de "bailarina" , ou seja, a cólera. Doença que arrasou populações inteiras nos anos idos.
Num tempo em que todos os que morriam de bailarina(cólera) ou Lepra(Hanseníase) mesmo pertecentes à família potentada, não podiam ser sepultados nos cemitérios comuns. 
Prática que era terminantemente proibida, inclusive pela igreja católica. Dentre outras coisas, devido o alto poder do contágio que a todos amedrontava em face das intensas e sucessivas epidemias registradas naqueles tempos.
Em conversa com moradores das imediações, o professor José Cícero descobriu um casal de agricultores - D. Izaura e Seu Silvino - (foto) que por conta de uma promessa alcançada para "um filho que cegou de um olho e, depois se curou", todo dia 13 de dezembro, consagrado a Santa Luzia vai ao local para rezar o terço e acender velas. 
Por sinal, o terço deste ano será celebrado pelo grupo dos penitentes da irmandade da Santa Cruz.
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Da Redação do Blog de Aurora e do site Cariri de Fato
Créditos das Fotos:
JC e Jean Charles e cartaz Arquivo FX.

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