Secretário José Cícero e o vaqueiro Cíção do sítio Tunga ao lado da catatumba |
Promessa alcançada: Casal de agricultores(D.Izaura e seu Silvino) |
Velha catatumba supostamente da filha do cel. Fco. Xavier de Souza |
Histórica catatumba do sítio Tunga em meio a um Mandacaru e uma Jurema |
Fruto de um intenso trabalho de pesquisa, túmulo encontrado no sítio Tunga pode pertencer a uma das filhas do coronel Francisco Xavier de Souza, co-fundador de Aurora, diz secretário de cultura
Tendo em vista a sua participação como um dos palestrantes convidados
na abertura do II Grande Encontro da família Xavier que acontecerá
de 13 a 15 de julho, inicialmente nas cidades de Juazeiro do Norte e Barbalha no
Cariri cearense. Depois em Exu e Serrita no estado do Pernambuco, o
professor José Cícero, secretário de cultura do município, revisitou na
tarde desta última sexta-feira(5) no sítio Tunga, o local onde
encontra-se edificado o túmulo que, segundo dizem, pertence a uma das
filhas do coronel Francisco Xavier de Souza - o fundador de Aurora.
A
primeira vez que o assunto veio à baila ainda no ano de 2007 foi
através de reportagem especial publicada na 'revista Aurora' escrita por
JC resultante de uma exaustiva pesquisa de campo em parceira com o
professor Luiz Domingos de Luna. "Até então, pouco ou quase nada se sabia sobre o histórico e inusitado
fato", disse.
Para entender a matéria:
Cartaz do Encontro dos Xavier |
Há quem diga, conforme rumores dos mais antigos de
que a referida sepultura do sítio Tunga tenha sido supostamente da
primeira filha do coronel nascida em Aurora. Quer seja, Carminda Xavier de Souza.
Vitimada que foi pela terrível enfermidade que naquela época era
denominada de "bailarina" , ou seja, a cólera. Doença que arrasou populações inteiras nos anos idos.
Num tempo em que
todos os que morriam de bailarina(cólera) ou Lepra(Hanseníase) mesmo
pertecentes à família potentada, não podiam ser sepultados nos
cemitérios comuns.
Prática que era terminantemente proibida, inclusive
pela igreja católica. Dentre outras coisas, devido o alto poder do
contágio que a todos amedrontava em face das intensas e sucessivas
epidemias registradas naqueles tempos.
Em conversa com moradores
das imediações, o professor José Cícero descobriu um casal de
agricultores - D. Izaura e Seu Silvino - (foto) que por conta de uma
promessa alcançada para "um filho que cegou de um olho e, depois se
curou", todo dia 13 de dezembro, consagrado a Santa Luzia vai ao local
para rezar o terço e acender velas.
Por sinal, o terço deste ano será celebrado pelo grupo dos penitentes da irmandade da Santa Cruz.
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Da Redação do Blog de Aurora e do site Cariri de FatoCréditos das Fotos:
JC e Jean Charles e cartaz Arquivo FX.
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