Triste assistirmos neste instante histórico todo o sofrimento imposto ao Japão pela força da natureza. Uma agrura prolongada deixada como um verdadeiro rastro de destruição de pobreza e de miséria.
Curioso saber que se trata, justamente, de uma nação que se constituía (nada mais nada menos) como a terceira maior e mais próspera economia do planeta. Tendo que conviver agora, mesmo que temporariamente, com a fome, a sede e a necessidade de tudo o mais que é básico para a vida. Muitas das coisas consideradas simplórias pelos que, montados sobre seu império, pensavam que o dinheiro poderia tudo.
É triste e penoso olhar o Japão arrasado que esta, em meio aos escombros que lhe restou da ignominiosa tragédia sísmica e do Tsunami. Uma prova de que nenhum país do mundo pode ser considerado rico e potente o suficiente, quando se trata das coisas de Deus, expressas na força e na beleza da natureza, que uma vez ferida e ultrajada através dos tempos, também se volta e também se vinga dos seus algozes. E os seus algozes é a humanidade inteira. Uma prova inconteste de que nenhuma nação do globo poderá desafiar impunemente( e por tanto tempo) a biodiversidade do planeta.
Que a civilização planetária, possa quem sabe agora, aprender um pouco mais diante da resposta feroz da natureza. Pois ela está começando a cobrar seus honorários ecológicos de todos os que quase exauriram tudo dela ante a fome de consumo e desperdício.
O desastre natural que atingiu o Japão, não pode ser considerado como um fato isolado. Toda a população da Terra começa a ser refém da própria maldade que dispensara por séculos a fauna e a flora da biosfera. Além das grandes intervenções desenfreadas promovidas em sua crosta na exploração dos seus recursos naturais e outras ações poluidoras sem precedentes.
Foi tão grave as ocorrências do Japão que a própria crosta japonesa afundara cerca de 66 cm. Um abalo tão forte que provocou mudança de alguns graus até mesmo no eixo da Terra. Ninguém até agora saberá ao certo, quais as reais conseqüências de todas estas mudanças na geologia planetária.
E não se trata apenas da destruição material. Agora o desastre japonês começa a preocupar o resto do mundo, com a possibilidade de algo muito mais deletério para a vida humana: Um desastre nuclear, ocasionado pelo vazamento de material radioativo provenientes das usinas atômica locais que também foram seriamente afetadas pelos abalos e as ondas gigantes.
Que mais esta tragédia natural possa(quem sabe) pôr um fim definitivo à arrogância, o orgulho e a intolerância dos que, movidos pela força do poder e do dinheiro, sempre se acharam dono de tudo... Brincaram de Deus, fizeram os pequenos de escravos e provocaram danos irreversíveis aos ecossistemas naturais da Terra.
Que o temor de hoje, possa se transformar em um novo paradigma de convivência harmoniosas com o planeta. E assim, possamos renovar nossas esperanças na construção coletiva de um futuro melhor e holisticamente diferente para todos os povos. Quando não mais exista nenhum tipo de barreira de qualquer fronteira ao consenso e ao diálogo.
Que Deus ajude a nação japonesa e nos proteja de uma tragédia mundial.
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José Cícero
Prof. de Biologia
Secretário de Cultura
Aurora-CE.
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Foto: da Internet
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