Ao rememorarmos sem nenhuma nostalgia, os
50 anos do golpe militar que instituiu a ditadura no nosso país, há que
voltarmos nossas atenções para uma recapitularão história de todos
aqueles fatos. E com isso, possamos(quem sabe) aferir no seu devido grau, o quão
daninho, maléfico, desumano, retrógrado e criminoso foi todo o regime de
exceção, imposto a duras penas à nação brasileira pelas elites
raivosas e os militares criminosos desta terras tupiniquins..
Destarte, todo
um aparato político infernal arquitetado sob o patrocínio, o interesse e
a batuta do governo norte-americano. Um verdadeiro crime de lesa-pátria e
lesa-humanidade pelo qual deveria se debruçar mais atentamente a tal
'comissão da verdade'. E que assim como ocorreu recentemente no Chile, Uruguai e Argentina, seus verdadeiros culpados(ainda vivos)
possam ser julgados e, uma vez condenados paguem na cadeia todos os crimes horrendos e absurdos que cometeram. Incluindo, a urgente revisão pelo
Congresso Nacional da chamada Lei de Anistia.
Enfim,
só após este histórico momento de absoluta reflexão talvez seja
possível se avaliar a real importância da nossa atual democracia, da
liberdade e do estado de direito como argamassas essências à formação da
nossa autêntica cidadania. Conquistas que, diga-se de passagem, não
aconteceram por acaso nem da noite para o dia. E, tampouco vieram de
graça na base de benesses, flores e confetes. Mas ao custo de muita
luta, sangue, suor, lágrimas e mortes.
Um
preço, como se nota, dos mais altos, mas que infelizmente, muitos
brasileiros, sobretudo os mais jovens em particular e os despolitizados em geral quase sem nenhuma
compreensão histórica; ainda não se deram conta do valor e do sofrimento que foi
toda a construção deste imenso legado. Algo que temos a obrigação de
defender com unhas e dentes em nome das gerações vindouras.
Portanto,
a passagem dos 50 anos de instalação da ditadura militar no Brasil é um marco, não
somente simbólico como a princípio pode parecer para muitos, mas um chamamento a todos os brasileiros para pensar e
repensar o país que queremos daqui para frente. Para refletir sobre os efeitos do
passado como um aprendizado para o presente e o futuro da nação. Ou ainda,
para que se possa avaliar o que de fato estamos fazendo da democracia
que temos e vivenciamos no dia a dia.
Que futuro nos aguarda de agora em diante, a partir dos nossos erros e vacilações. Das escolhas que
fizemos ou que tememos fazê-las doravante com este instrumento chamado liberdade de escolha e de pensamento. Por fim, que este passado
negro, possa pelo menos nos situar devidamente no mundo das ideias, como na compreensão do presente. E assim, reavaliemos o nível da escolha que optamos para o horizonte do futuro e do presente.
Malgrado todos os males, a ditadura foi, por assim dizer, um grande exercício de resistência, além de um aprendizado que há de refletir no campo
ético, moral, social e político do nosso país. E isso não é pouca coisa diante dos perigosos
momento por que passara o país. Que a sociedade brasileira em seu conjunto articulado e pensante, possa hoje refletir positivamente sobre tudo isso.
Notadamente agora que estamos às portas de novas eleições das mais
importantes para a consolidação de um país que se almeja forte e moderno no cenário mundial.
Razão da premente necessidade que temos de valorizar o quanto antes esta jovem democracia... E que a cultuemos com mais consciência ética e protagonismo político, como ingredientes fundamentais para a edificação sólida de um país efetivamente justo e resolvido social e democraticamente.
Razão da premente necessidade que temos de valorizar o quanto antes esta jovem democracia... E que a cultuemos com mais consciência ética e protagonismo político, como ingredientes fundamentais para a edificação sólida de um país efetivamente justo e resolvido social e democraticamente.
De
modo que, saber desta dura história de horror que assinalou os
chamados "anos de chumbo" é uma exigência crucial(ou pelo menos deveria
ser), sobretudo para a formação intelectual e crítica de cada
cidadão contemporâneo. Quem sabe, uma boa maneira com que cada brasileiro(sem
exceção) exercitará seu empoderamento sociopolítico no sentido do seu
pertencimento, enquanto cidadão livre, feliz e consciente.
Assim, valorizar o regime democrático que ora temos a partir da observação histórica acerca da ditadura militar será realmente, a certeza de que a sociedade brasileira amadureceu e, assim escolhera o melhor caminho. Ainda, que jamais se permitirá a outro descalabro como tal ocorreu em abril de 1964. E isto certamente, nos ajudará e muito, no salutar entendimento do nosso verdadeiro papel social.
Então, sem mais delongas, abominemos coletivamente para todo o sempre, qualquer forma de poder que não esteja amplamente alicerçada na democracia como um bem da humanidade como um todo. Nunca mais regime de exceção!
Assim, valorizar o regime democrático que ora temos a partir da observação histórica acerca da ditadura militar será realmente, a certeza de que a sociedade brasileira amadureceu e, assim escolhera o melhor caminho. Ainda, que jamais se permitirá a outro descalabro como tal ocorreu em abril de 1964. E isto certamente, nos ajudará e muito, no salutar entendimento do nosso verdadeiro papel social.
Então, sem mais delongas, abominemos coletivamente para todo o sempre, qualquer forma de poder que não esteja amplamente alicerçada na democracia como um bem da humanidade como um todo. Nunca mais regime de exceção!
Que as mortes por
assassinatos dos nossos bravos lutadores - homens e mulheres das mais distante regiões deste país e das mais
diferentes classes sociais ou bandeiras ideológicas, não possam ter sido
em vão. Que o sofrimento e toda sorte de torturas e sevícias impostas
aos cidadãos brasileiros pelo regime ditatorial, nunca sejam apagados da
nossa memória história.
Quem sabe, uma forma empírica de fazer com que as novas gerações, tanto do presente, quanto do futuro jamais se permitam que algo parecido possa acontecer de novo... Porque, desde então, à luz da democracia, como diria o poeta todos haveremos de estar condenados à liberdade.
Que de agora em diante o antigo sonho popular da felicidade coletiva não nos seja tão somente uma utopia fria, mas uma realidade deveras real, papável e concreta.
Quem sabe, uma forma empírica de fazer com que as novas gerações, tanto do presente, quanto do futuro jamais se permitam que algo parecido possa acontecer de novo... Porque, desde então, à luz da democracia, como diria o poeta todos haveremos de estar condenados à liberdade.
Que de agora em diante o antigo sonho popular da felicidade coletiva não nos seja tão somente uma utopia fria, mas uma realidade deveras real, papável e concreta.
Por isso gritemos bem alto e em bom som: Ditadura nunca mais! Viva a democracia! A liberdade e o estado de direito... Simplesmente porque o povo unido e consciente sempre pode mais!
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Prof. José Cícero
Secretário de Cultura e Turismo
Aurora - CE.
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Da Redação do Blog de Aurora
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