Homenagem ao mestre Dil André - falecido em Aurora na manhã desta sexta-feira, dia 15 de novembro*
Dil André no seu ateliê na sede da Secretaria de Cultura em 2010 |
Dil André com diretores da AFA na sede da Secult-Aurora 2010 |
Dil André com JC e representantes da CEART-CE, na Secult-Aurora 2011 (*)Artigo publicado originalmente no jornal do Leitor(O POVO) e site Aurora em 2011. |
'Dil André: Um artista na expressão mais lídima do termo...' Em vários momentos fotográficos na sede da Secult-Aurora
Dio André é
um mestre em tudo que faz. Seu trabalho com a madeira tem o magno toque da
perfeição dos deuses. Toda a beleza que possui a nobreza dos renascentistas. A
precisão dos grandes artistas grego-romano, misturada a ousadia dos que se
aventuram sempre a encontrar os caminhos que nos levem a perfeição do belo.
Luiz André Avelino, ou mais simplesmente Dio André. Para muitos, o Dio do Araçá, da beira da linha. Uma figura modesta, sem muita expressividade para os menos atentos ou para os que não o conhecem na sua verdadeira dimensão do seu potencial artístico e humano. Ou ainda no seu mais autêntico ofício de artesão-carpinteiro. Mas, digamos que Dio André, existe na arte que faz e sobrevive, quase sempre por conta dela. Dio André é por assim dizer, o senhor de si mesmo, enquanto fazedor de mundos, de momentos, de atos especiais, de ilusões e de fantasias, numa espécie de realismo fantástico por intermédio do qual viver e a um só tempo, anima e dá sentido ao mundo dos sentidos e a vida como um todo. Sua lida, portanto é com a própria arte.
Luiz André Avelino, ou mais simplesmente Dio André. Para muitos, o Dio do Araçá, da beira da linha. Uma figura modesta, sem muita expressividade para os menos atentos ou para os que não o conhecem na sua verdadeira dimensão do seu potencial artístico e humano. Ou ainda no seu mais autêntico ofício de artesão-carpinteiro. Mas, digamos que Dio André, existe na arte que faz e sobrevive, quase sempre por conta dela. Dio André é por assim dizer, o senhor de si mesmo, enquanto fazedor de mundos, de momentos, de atos especiais, de ilusões e de fantasias, numa espécie de realismo fantástico por intermédio do qual viver e a um só tempo, anima e dá sentido ao mundo dos sentidos e a vida como um todo. Sua lida, portanto é com a própria arte.
Tudo aquilo cujo ato da
criação por algum motivo deixou pela metade... São tantas as definições
possíveis para este homem múltiplo, cujo semblante denuncia um eterno momento,
uma vivência de solidão. Ou quem sabe, tão somente um artista na expressão lídima do termo, a partir do contexto e do
conceito do mais puro movimento de energia criativa e inventiva.
Estas são apenas algumas, dentre tantas as definições artísticas possíveis para aferirmos na sua complexidade estética, todo o grau da arte que o mesmo domina com a mais pura maestria e substantiva perfeição das formas com que só ele consegue, quase sempre plasmar o seu trabalho magno e sui generis. Quer seja com a madeira ou outros materiais destinados à reciclagem também daquilo que a nossa visão entende como belo e maravilhoso.
Estas são apenas algumas, dentre tantas as definições artísticas possíveis para aferirmos na sua complexidade estética, todo o grau da arte que o mesmo domina com a mais pura maestria e substantiva perfeição das formas com que só ele consegue, quase sempre plasmar o seu trabalho magno e sui generis. Quer seja com a madeira ou outros materiais destinados à reciclagem também daquilo que a nossa visão entende como belo e maravilhoso.
Seu talento
com as miniatura de carrinhos de brinquedos, por exemplo, é algo por assim
dizer, fora do comum, dado que beira às raias da perfeição. Os detalhes
conferido as suas peças( quase sempre carro antigos e locomotivas da famosa RVC
como retratos da sua infância...) são coisas simplesmente impressionantes,
maravilhosos... Fatos a inebriar nossos olhos e pensamentos. Algo que cativa
desde as crianças aos adultos... Mesmo aqueles que quase nada conseguem
compreender acerca do verdadeiro valor que concentra a arte na sua
integralidade real, concreta e conceitual.
Dio André, é um mestre em tudo que faz. Seu trabalho com a madeira tem o nobre toque da perfeição só concedia aos deuses.
Dio André, é um mestre em tudo que faz. Seu trabalho com a madeira tem o nobre toque da perfeição só concedia aos deuses.
Toda a beleza que possui( por assim dizer)
a nobreza dos renascentistas. A precisão dos grandes artistas grego-romano,
misturada à ousadia dos que se aventuram sempre a encontrar os caminhos que nos
levem a perfeição do belo como igualmente a uma melhor compreensão do mundo.
Dio André, um artesão, cuja linguagem vai muito além das mesmices, dos copiadores, do mau gosto.
Dio André, um artesão, cuja linguagem vai muito além das mesmices, dos copiadores, do mau gosto.
Um verdadeiro idioma por meio do qual os deuses da
arte e da poesia mantêm contato permanente com os construtores da fantasia e da
felicidade humana, cuja matéria-prima sempre será a tessitura do verbo por meio
do fazer cultural e da compreensão do contentamento visual, daquilo cujos
sentidos aguçados acostumaram a vislumbrar como sinônimo do belo, do geométrico
tudo à serviço da perfeição.
Em uma
palavra: Dio André foi simplesmente um mestre agora, a ocupar definitivamente o
rol dos grandes artistas da história aurorense.
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José Cícero
Secretário de Cultura e Turismo
Aurora - CE.
(*) Artigo publicado originalmente no jornal do Leitor(O POVO) e site Aurora em 2012.
Fotos Arquivo - Secult-Aurora.
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