Vendendo como água! Nunca esta expressão esteve tão forte na cabeça tanto quanto no bolso de quase todos os moradores da cidade de Aurora, região do Cariri a 463 km de Fortaleza. Tal assertiva se refere à absurda venda de água mineral que a cada dia só tem aumentado na cidade. Hoje, em todos os quadrantes da zona urbana onde quer que exista uma mercearia independente do seu tamanho, os tambores de água mineral é um artigo que tem presença garantida.
De uma hora para outra a venda do precioso líquido virou de vez aquilo que se convencionou chamar de “negócio da China”. O pior é que a Cagece não está nem aí para a situação, afirma a maioria dos consumidores. De modo que a população, sobretudo os mais carentes que já tinha dificuldades para pagar o consumo da água normal agora acrescida em 100% devida a cobrança da taxa de esgoto, têm dificuldades para pagar à cagece e ainda comprar água mineral para beber e de outras fonte para lavar roupa.
De coloração amarelada com a visível presença de partículas de argila e cheiro forte a água fornecida pela Cagece pode representar um risco para à saúde da população e por conta da turbidez não está servindo sequer para a lavagem de roupa. “Roupas brancas principalmente ficam amarelas”, dizem os moradores aurorenses. “Para beber também a água tem gosto de barro e cloro”, concluem.
Diante da péssima qualidade da água que atualmente vem sendo oferecida pela CAGECE à população de Aurora está sem saber a quem mais reclamar. Vários abaixo-assinados já foram feitos; além da realização de uma audiência pública na câmara de vereadores, debates na emissora local. Contudo, até o momento nada foi resolvido por parte das autoridades competentes. Enquanto isso, os consumidores são obrigados a pagar em dia as taxas de água e esgoto e, por outro lado, têm que comprar vários tonéis de água mineral o que sobrecarrega e compromete no final do mês a renda familiar da maioria da comunidade.
Nem nas épocas que a cidade de Aurora ainda era abastecida pelas águas do rio Salgado a situação chegou a este ponto crítico, explicam os consumidores. O mais triste é constatar que ninguém parece demonstrar preocupação para esta gritante e deprimente problemática que atinge a comunidade.
A deteriorização da água já começa no açude Cachoeira, manancial responsável pelo abastecimento da cidade. Dos poucos mais de 12 km que separam o açude da sede do município quase a metade do percurso é percorrido pela água a céu aberto por gravidade de um riacho. Tudo isso só piora ainda mais a qualidade da água. Está inclusa na longa pauta das reivindicações populares a construção do complemento da tubulação, além de melhorias na qualidade do produto e o rebaixamento dos valores atualmente cobrados majorado agora em 100% por conta da cobrança dos serviços de esgoto, o que não se coaduna com o poder aquisitivo da população.
Por José Cícero
De uma hora para outra a venda do precioso líquido virou de vez aquilo que se convencionou chamar de “negócio da China”. O pior é que a Cagece não está nem aí para a situação, afirma a maioria dos consumidores. De modo que a população, sobretudo os mais carentes que já tinha dificuldades para pagar o consumo da água normal agora acrescida em 100% devida a cobrança da taxa de esgoto, têm dificuldades para pagar à cagece e ainda comprar água mineral para beber e de outras fonte para lavar roupa.
De coloração amarelada com a visível presença de partículas de argila e cheiro forte a água fornecida pela Cagece pode representar um risco para à saúde da população e por conta da turbidez não está servindo sequer para a lavagem de roupa. “Roupas brancas principalmente ficam amarelas”, dizem os moradores aurorenses. “Para beber também a água tem gosto de barro e cloro”, concluem.
Diante da péssima qualidade da água que atualmente vem sendo oferecida pela CAGECE à população de Aurora está sem saber a quem mais reclamar. Vários abaixo-assinados já foram feitos; além da realização de uma audiência pública na câmara de vereadores, debates na emissora local. Contudo, até o momento nada foi resolvido por parte das autoridades competentes. Enquanto isso, os consumidores são obrigados a pagar em dia as taxas de água e esgoto e, por outro lado, têm que comprar vários tonéis de água mineral o que sobrecarrega e compromete no final do mês a renda familiar da maioria da comunidade.
Nem nas épocas que a cidade de Aurora ainda era abastecida pelas águas do rio Salgado a situação chegou a este ponto crítico, explicam os consumidores. O mais triste é constatar que ninguém parece demonstrar preocupação para esta gritante e deprimente problemática que atinge a comunidade.
A deteriorização da água já começa no açude Cachoeira, manancial responsável pelo abastecimento da cidade. Dos poucos mais de 12 km que separam o açude da sede do município quase a metade do percurso é percorrido pela água a céu aberto por gravidade de um riacho. Tudo isso só piora ainda mais a qualidade da água. Está inclusa na longa pauta das reivindicações populares a construção do complemento da tubulação, além de melhorias na qualidade do produto e o rebaixamento dos valores atualmente cobrados majorado agora em 100% por conta da cobrança dos serviços de esgoto, o que não se coaduna com o poder aquisitivo da população.
Por José Cícero
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